terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fim de tarde...


Umas, correrão desenfreadas às suas conduções de volta pra casa, na certeza de que em alguns minutos lá estará ele a contemplá-la, beijá-la, amá-la, cheirá-la...
Outras terão menos pressa, sem o doce sabor da recepção, correrão ao encontro do ilusório romance da teledramaturgia e viverão vidas alheias e sofrerão a decepção dos semelhantes...
Ainda virão ao encontro do vão as que nada viveram além de ilusão. Não há o que sofrer o que temer o que chorar, nada pra afagar, afinal a alma imaculada ainda aguarda a faca que lhe há de rasgar...


5 comentários:

  1. Isso é João? Isso é poético. Profundamente poético. Até que enfim, deixou-me sem palavras... parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Tocou profundamente o meu ser.

    Sandy Carla Moura

    ResponderExcluir
  3. Me lembrou Murilo Mendes, F. rodrigo de Andrade, quiça, quem sabe ousar ir mais longe: Mário Quintana.

    ResponderExcluir
  4. Ops! Parece que o júri mais exigente do país me deu um voto, kkkkkkkkk Isso é bom muito bom

    ResponderExcluir
  5. Excelenteeee! Parabéns!

    ResponderExcluir