Contos da Meia noite 05

O relógio marca 00:00h, do aparelho de som se ouve o refrão da canção que toca, no me quitte pas, no me quitte pas...
Chegando do banho, paro a porta do quarto, me deparo com aquela cena perfeita. Ela, deitada de costas, com uma minúscula calcinha, segura em uma das mãos uma taça de vinho, na outra um morango coberto com creme de leite.
Não é preciso muito esforço para que rapidamente eu me aproxime. Pego num de seus pés e delicadamente o beijo. Ela permanece imóvel, apenas deixando ser beijada. Os beijos não param nos pés... sigo por suas pernas e coxas, nádegas e subo vagarosamente por suas costas, causando nela um ligeiro arrepio... enfim, pouso minha boca no seu pescoço e a beijo mais uma vez. Ela volta-se pra mim e nos beijamos longamente. Ao se encostar no meu corpo ela percebe que estou completamente nu, e não deixa de notar a forte excitação que vem de mim. O seu beijo fica mais intenso e gostoso, por um tempo ficamos ali ajoelhados apenas nos beijando e nos sentindo. Seus seios me tocam o peito e sinto a sua pele macia e gostosa sendo arranhada em meus pêlos. 
Aperto sua cintura com força e puxo-a mais para perto de mim, como se ainda houvesse alguma espaço vazio entre nós. A cinergia entre nós é tão perfeita que chego a sentir as batidas do seu coração em harmonia com o meu. Aperto mais forte a sua cintura, agora com as duas mãos, e passo a degustar devotamente seus seios. Ela aperta minha cabeça puxando meus cabelos... Ouço seus suspiros e alguns gemidos abafados.... deito-a na cama e ela caí, totalmente a meu dispor.
Finalmente arranco sua calcinha com os dentes, mas sem exageros na força. Fico parado por alguns segundos, ali, observando a sua nudez, seus poucos pêlos pubianos me chamam a atenção pela perfeição com que foram desenhados. Começo então uma longa caminhada de beijos, vindo dos seus pés e por fim parando entre suas pernas, ali não bastaria apenas a minha admiração, preciso sentir, lamber, beijar... E faço. 
E nesse ritmo de sentir, lamber, beijar, sinto seu gozo em meu paladar, acompanhado de um forte gemido que parecia de dor mais era puro prazer.
Só então  me deito sobre ela e a penetro. Beijo seus lábios e olho-a nos olhos, posso sentir o desejo que ainda permanece ali, vivo, aceso. Enrosco uma das mãos em seus cabelos e me dedico a uma leve mordida na sua nuca. Desço até encontrar novamente seus seios e os devoro. Mantenho um ritmo constante mesmo percebendo que o meu coração palpita forte e uma forte sensação de gozo começa a surgir, mas não quero que aquele momento acabe, continuo a penetrar-lhe com dedicação e entusiasmo, ela sente o meu gozo se aproximando e isso parece que lhe dá mais prazer, sinto nossos corpos em sintonia como se quisessem encontrar, juntos, a felicidade daquele momento. Não era preciso combinar nada. O desejo era um só. o êxtase daquele momento era compartilhado entre nós. E no ápice dessa mistura de sexo e fantasia, em meio a essa mistura de sensações não consigo mais me conter e deixo o maior dos prazeres me dominar, e gozo. Percebo então que o meu gozar não era apenas meu era nosso.