A mulher que ainda não citou essa frase, que atire a primeira pedra. Ui! Doeu, rs
Sei que é muito boa a sensação de entoar essa palavra “meu”. “meu” namorado, “meu” noivo, “meu” marido. Imagino o quanto seja bom para vocês pronunciarem essa palavra. O grande problema é que, muitas vezes, as mulheres esquecem que “meu” é pronome possessivo. Pos-ses-si-vo. Ou seja, determina posse de algo ao de alguém.
Tomando essa ótica das coisas, até onde se pode levar adiante essa possessividade? Será que há nisso algum direito? Será que é mesmo preciso determinar posse de alguém para que se constitua um relacionamento?
Ele precisa ser “seu” para que você o ame? Por quê? Será que não poderia apenas amá-lo, enquanto ele possa se valer da sua singela liberdade? Não? Não mesmo? Por quê?
“Meu” namorado, não significa “meu” objeto. “Meu” marido, não significa minha propriedade.
Ele é meu!
Tudo bem que muitas de vocês exaltam essa frase na mais pura inocência e com a melhor das intenções, e isso é uma ótima atitude. Contudo, não podemos fechar os olhos para as que se apropriam da palavra e se acham no direito de determinar o destino do outro.
Por mais que você o ame, por mais que goste de dizer que ele é seu e que você é dele, não leve isso ao pé da letra. Tanto você quanto ele precisam ser os donos dos vossos destinos. Ele está com você por escolha. Você precisa entender que se ele escolheu estar com você, é por que quer estar com você, então por que entrar nessa de criar uma jaula pra colocá-lo dentro?
Estar o tempo todo cercando, na defensiva, querendo bisbilhotar carteira, celular, roupa, carro, papéis, não vai impedir que ele faça o que tiver que fazer. A única coisa que você pode conseguir é afastá-lo de você, principalmente se ele for inocente, afinal que inocente quer ser tratado como culpado?
Ele é livre. Você também. O amor aproximou vocês, não para se apossarem um do outro, mas para que livremente possam gozar dos seus benéficos. Não é preciso domar, nem ser domado. Deixem essa coisa de domínio para os adestradores de animais. Viva a liberdade, a liberdade da escolha, a liberdade de poder ir e vir, de se divertir como aprouver.
Encha um cálice de livre-arbítrio e brinde ao amor gratuito, que vem de boa vontade, que fica o tempo que quer. Que não promete, mas que cumpre o seu papel principal, que é trazer alegria aos livres corações.
Que tal ao invés de você dizer “Eu quero um homem pra chamar de meu” você diga “Eu quero um homem para amar e poder ser amada por ele”
♫♫ Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas
E disseram para eu ser feliz
Mas como eu posso ser feliz num poleiro?
Como eu posso ser feliz sem pular ?
Mas como eu posso ser feliz num viveiro,
Se ninguém pode ser feliz sem voar? ♫♫
Djavan / Gabriel O Pensador
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